sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

it's not over

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Developer .NET

Se não nasceste para programar,
se não gostas de programar,
se não gostas de aprender,
se para ti a culpa das tuas falhas é dos outros,
se não gostas de sair da tua zona de conforto,
se não acreditas em lealdade e honestidade,
se não gostas de aprender com os erros e fazer melhor,
se não tens atitude positiva e lutadora,
se não gostas de fazer parte de uma equipa
partilhando das suas dores e alegrias,
se não tens orgulho em ser Português e em fazer o nosso País crescer...

então não nos contactes em ****@****.*** . Estamos à procura precisamente do oposto, independentemente da raça, género, idade ou experiência.

Resposta:

Bom dia,

Nasci para jogar Fifa 12 mas programar veio em segundo, mesmo coladinho.
Gosto de jogar Fifa 12 mas programar vem em segundo, mesmo coladinho.
Gosto de aprender cenas novas no Fifa 12 mas programar vem em segundo, mesmo coladinho.
Não gosto de sair da minha zona de conforto quando fora da minha zona de conforto só há o PES.
Acredito em lealdade e honestidade exceto quando me estão a ganhar online no Fifa 12. Aí não há amigos.
Farto-me de aprender com os erros, em especial quando jogo Fifa 12 com o Sporting e meto o Polga a central e um gajo está mesmo a ver o que vai acontecer mas arrisca na mesma.
Tenho atitude positiva e conta bancária negativa.
Gosto de fazer parte duma equipa quando essa equipa é o Manchester City. Mas abro exceções.
Tenho orgulho em ser português mas posso começar o dia com um "só neste país é que...".

O meu CV vai em anexo.

Com os melhores cumprimentos,

--
André

PS: ontem ganhei ao Barça online por duas vezes: 2-1 e 2-0. Dois golos do Balotelli e dois do Agüero.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

falling out

Scientists at CERN are about to find the Higgs Boson. A real challenge would be finding my other sock.

speaking in tongues

Alguns historiadores supõem que o sistema decimal foi adotado pelo homem primitivo por compatibilidade com o número de dedos das mãos. O João Garcia adotou o binário.

i remember california

Ethiopian dinner party idea: serve no food and expect 70% of people to contract AIDS.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

she's got the akshun

One day, I will name a method-level scope variable "ofTheJedi", so I can return it with an epic "return ofTheJedi".

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ror

Ainda nem nevou e o Eusébio já está a patinar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

cargo frakt

Coerência é o Stephen Hawking entrar num filme e darem-lhe um papel vegetal.

evil twin

Ali.

Eu sou daqueles que acredita que todas as pessoas são boas em alguma coisa. Eu sou bom a não prestar atenção. Sofro disto desde que me lembro de me distrair. Antes não havia medicamentos nem diagnósticos para estas coisas, então os professores achavam só que eu eu era calão e que não me esforçava. Em verdade, só não estava a prestar atenção. É por isso que quase toda a minha escola foi esquecida. Sei somar os números de um algarismo. Multiplicar de cabeça. Ainda hoje sou eu que divido a conta do restaurante quando já está tudo a tirar os telemóveis e arredondo à décima e fica tudo a olhar e a pensar que eu sou uma máquina de calcular humana. Mas não. Sei os Afonsos, os Sanchos e o D. Manuel II. Sei que há o D. Dinis do pinhal e das canções. O D. Pedro que arrancou o coração aos maus que lhe mataram a biatch. Um D. António que ninguém sabe muito bem se foi rei ou não. Um D. Miguel que tem as marcas dos sapatos numa sala do Convento de Mafra. Sei os presidentes da República. Sei o que são células e protozoários. Tripanossomas. Que são merdas que se enfiam no coração da gente e um gajo depois fica maluco e vive muito menos tempo e não dá para tirar porque é como se se metesse em sítios onde não chegam pinças ou bisturis. Nem de futebol percebo. Quando o Secretário foi para o Real Madrid, as pessoas só diziam “iá, iá, vai mesmo tirar o lugar ao Panucci” e eu sabia lá quem era o Panucci. Parecia marca de café. Não sei dos impostos que vão subir nem das TAEGs nem mais o caralho. Aquando do meu primeiro cartão de crédito, achava que ia ficar a dever dinheiro a toda a gente e que ia sempre pagar juros altíssimos e acabar na miséria. E ia perder o número, como se ele saísse do cartão e fosse apanhar um táxi de volta lá para o sítio de onde vêm os números de cartões de crédito. Depois acho que toda a gente tem razão. Razão que muda sempre que oiço cada uma das partes. Sou muito fácil de convencer porque acho que as pessoas estão a dizer a verdade e então tudo faz todo o sentido. Mas há sempre quem se lembre que o não sei quantos agora arma-se em defensor dos pobrezinhos mas ninguém fala é da casa que ele tem não sei onde e que aquilo era reserva natural por causa de uns mosquitos de quatro asas que estavam a desaparecer não sei de onde e depois passo a achar que essa pessoa é que é má e que os outros é que são os bons. Como um jogo de ténis em que o amortie me convence com toda a razão do mundo. Depois tarifários e ISPs. Concertação de preços. Habeas corpus, que para mim tinha a ver com mortos e afinal é uma coisa que se pode pedir, mais ou menos como uma pizza. O nome do presidente da Federação. Gilberto Madaíl. O anterior não sabia. Para mim, quando fui ver um jogo da Taça de Portugal com o Marítimo, que muitos dos que lá estavam achavam que era a ponta do iceberg mas a mim mais pareceu a ponta do Titanic, e começaram a gritar pelo Vítor Vasques (que parece mesmo o irmão mais velho do Madaíl ou então é só preciso aquele look para se estar na Federação) para ele ir para o caralho. Eu não sabia quem era. Mas também o mandei para o caralho, com tanta vontade que parecia mesmo que ele tinha feito mal à minha família ou violado a minha irmã sem ter sequer a decência de telefonar. Gritei apenas porque estava numa de male bonding e nunca quis tanto integrar-me. Achava que um gajo que se farta de aparecer na televisão por causa da crise que eu ainda não me convenci que existe, tinha sido meu professor na faculdade. E nem sequer são irmãos. Nem o último nome é igual. Fazia-me confusão que Jesus tivesse nascido em Belém. Porque Belém tinha os pastéis de nata e não se parecia nada com o sítio onde a Bíblia dizia que Ele tinha nascido. Havia garagens e paragens de autocarro e homens de fato-macaco e aquilo não parecia ter jeito nenhum para se escolher para nascer. E porque é que ninguém lhe tinha emprestado um sítio para ficar? Não faltam pensões em Belém. Aquilo soava-me tudo a má vontade. Ainda para mais, se era um gajo tão importante, até haveria de compensar a quem desse um colchão e uma manta para a Maria parir. E depois os reis magos. Vir de camelo não sei de onde até Belém? Não era mais fácil apanhar um táxi? Para mim, Belém era como é hoje. E Tróia e aquilo do cavalo? Tróia era os hotéis. E as praias e o peixe assado. As conquilhas e o cagalhão que um gajo pode mandar na covinha numa praia onde não há ninguém e tapar com uma pá. E o Fausto, o cantor, que vendeu a alma ao diabo. E os outros cantores todos que eram comunistas e eu achava que os comunistas o que queriam fazer era tornar isto num regime em que ninguém podia falar mas que se podia cantar o que se quisesse porque como era a cantar as pessoas ficavam contentes e então não ligavam tanto à mensagem. E depois os comunistas queriam era meter toda a gente a receber o mesmo e a trabalhar na metalurgia. Para agravar o meu estado de desatenção e facilidade de convicção, havia pessoas que me diziam coisas que me levavam para outro nível. Nas eleições do Mário Soares e do Freitas do Amaral e do Salgado Zenha e da Maria de Lurdes Pintasilgo, a Idalina - que era empregada da minha avó, de segunda a quinta, e dos meus pais, à sexta - disse, quando a Maria de Lurdes Pintasilgo teve menos de 1% dos votos, “então aquelas parvas da minha terra não votaram nela?”. E eu achei que ou éramos muito poucos ou a Idalina era dum sítio como a cidade do México ou Nova Iorque, que o meu vizinho Gustavo apostou comigo que era a capital dos Estados Unidos e eu dizia que era Washington e fomos confirmar com um senhor que meteu gasolina no carro da mãe dele ali numa oficina que havia ao pé de quem vem da Estrada da Torre para a Estrada do Desvio e ele disse que era Washington e o Gustavo ficou a dever-me mil contos que nunca pagou, e que lá as mulheres votavam por muitos e faziam as pessoas ganhar eleições. Depois fingi que gostava de europeus e mundiais. Comecei no México. Sabia quem era o Jordão, o Damas e o Bento. No Euro 88, lembro-me do Rijkaard que aparecia como jogador do Sporting e nunca jogou, esteve cá apenas a aquecer o banco por causa de uns negócios quaisquer dum presidente do Sporting que tinha a mania que era chico esperto. Sabia quem era o Platini, o Paolo Rossi, que era igualzinho a um tipo que morava no meu prédio e que tinha uma moto daquelas das boas e ainda estou convencido que era ele que ia jogar pela seleção italiana e voltava de noite muito depressa para a mulher que era boa, o Littbarski e, claro, o Maradona. Não sabia posições. Para mim eram todos avançados centro. Que era a posição mais importante de todas. Quando surgiu o ponta-de-lança, fiquei perdido. Havia um gajo ainda mais à frente que o avançado? E trincos? O Coiso é trinco, dizia-se. E eu só pensava quantas mais posições iriam inventar só para me foder. Inventei a minha própria posição. O lateral-médio-defesa-centro-avançado-esquerdo. Que jogava à largura do campo e marcava golos na linha lateral. Eu estava era distraído. Se acompanhasse a evolução do futebol, o 4-3-3, o 4-4-2, o 4-2-4 ou o 5-3-2 teria sido muito mais fácil. Foi como a matemática. No 10º ano, tive uma professora que perguntou qual tinha sido a matéria mais difícil de sempre e eu disse que era a trigonometria. Eu gostava era de resolver equações, que um gajo fazia de cabeça, e uma vez até tive um Twix só por despachar quase quinhentas equações numa aula de matemática de duas horas - porque a professora aproveitava a aulas que não devia ser de matemática mas sim duma daquelas disciplinas que servem para formar um gajo para ele não ser mau e dar parte de si a ajudar os outros e os pobrezinhos e dava-nos mais uma hora de matemática. Estava mais interessado em saber a que saberiam as sandes de ovo e salsicha que o senhor Eduardo vendia no bar da escola. Sandes que o Banha atirou ao chão das mãos de um miúdo. O senhor Eduardo ficou fodido. E entre cortar o Banha ao meio com a faca de cortar o queijo ou dar outra sandes ao miúdo, optou pela segunda. E a que sabia o whisky. E os cigarros. O SG Filtro, que era o que se fumava na altura. Havia provas finais que metiam medo. A PGA, que já não tive, e que era de cultura geral e eu só pensava que ia ter pontos negativos, por descontos de estupidez, e nunca ia entrar na universidade. Aprendi cadeiras umas a seguir às outras na faculdade. Comprei uma máquina de calcular. Das boas. Que faziam gráficos. E depois via pretos com máquinas ainda maiores. E pensava que, então, as pessoas realmente inteligentes, deviam usar ábacos. Comprei um ábaco. Passei a Análise Matemática II e Equações Diferenciais com um ábaco, lápis e papel. Expandi em série de Fourier senos e coseno. Depois havia a música a que não ligava. Via o Top Jackpot e tinha a cassete dos Europe. Sabia quem estava no top, semana após semana. Saía na página do meio da TV Guia, que do outro lado tinha um poster dos New kids on the block ou da Samantha Fox, e anotava com um lápis se iam subir ou descer. Os meus anos 80 reduziram-se a isso. E aos Status Quo mais o “In the army now”. Depois veio o metal. E a culpa foi do meu primo que levou uma vez uma cassete que copiei e que ouvi até a fita desaparecer, como uma camisola interior que um gajo usa até só haver a gola e os elásticos das mangas, e que tinha uma música do metal que eu achava que era mesmo isso que queria ouvir. E ouvi metal durante muito tempo. E andava com t-shirts e isso e depois tive de recuperar todo o tempo de música que não ouvi. Ainda hoje ando a recuperar. Mas continuo sem saber nomes de pessoas importantes, como não pagar portagem, como discutir preços, baixar tarifários, perceber de telefones, computadores, carros, marcas de cerveja, ordenar álbuns cronologicamente, dar razão a quem está a falar comigo só para não me chatear nem perder tempo a contrapor. Passei os anos distraído e agora que chego aqui e tenho de escrever isto tudo a pedido e já estou a ficar sem tempo porque disse que enviava hoje. Não sei o que escrever.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

broken drum

How to get a free sheet of white paper*: 1) turn on your printer; 2) print any document; 3) pick your free sheet of white paper.

* only works when the printer is out of toner.

tip the scale

My analyst ask me about my childhood. I clearly remember it was on a Wednesday morning.

test of time

Quando o meu avô se caga na fralda, vejo que passou ao lado de uma grande carreira no cinema. Japonês.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

the long dance

Having a penis it's what makes you a man. Except when it's in your ass.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

anti-pioneer

Most people think babies cry when they're born because they start breathing. I think babies cry because it's what people do when they're covered with their mother's vaginal fluids.

baptism

O que quero pelo Natal: um computador e uma máquina de fazer a barba.
O que vou receber pelo Natal: umas meias e uns Ferrero Rocher.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

love song for the dead che

A pessoa por ali.

O Gandalf era um gajo que com um pau dava cabo de um monte de gente que vinha dos lados de Mordor, a Amadora da Terra Média. Era aquele tipo de gajo que se me dissessem que tinha inventado a roda ou o ábaco, um gajo não desconfiava. Via-se que era uma pessoa à direitas, trabalhador honesto e amigo do seu amigo. Mas fervia em pouca água. Em especial, quando vinham pessoas de chicote na mão e que queriam passar. O Gandalf ia logo e dizia que “daqui não passas tu, ó amigo” e fazia um truque com o pau que trazia e não é que o outro não passava mesmo? Agora o Aragorn, um gajo vê logo que é um gajo que só quer é copos e anda a tentar comer as gajas todas que andam por aí. Até o filho daquele gajo dos Aerosmith que diz que agora caiu na banheira e ia partindo os dentes mas magoou-se só no sobrolho e eu sei isto porque a parte que leio primeiro do Diário Digital é a parte das pessoas e que tem aquelas notícias sobre o lúpus da Lady Gaga e a vida do Yannick Djaló. Vai daí, quando a pessoa (eu) vai ver um filme, por exclusão de partes, em que nos escarrapacham logo ali que foi o Aragorn a inventar a psicanálise, um gajo fica logo “ai filha da mãe que estás com uma grande patite” mas é na cabeça porque isto é homem para não ter inventado nada. No início há uma rapariga possuída pelo histerismo mas depois vê-se logo que é só a Keyra Naitli a tentar atuar como fazem aqueles atores do solário que entram na novelas portuguesas e que é tudo jogo de sobrancelhas. E as atrizes como Queira Knaitle, um gajo fica logo a ver que o que elas precisam é duns açoites e, diga-se, eu não me importava nada de lhe dar uns açoites desde que ela prometesse que não ia começar a fazer de atriz a sério. E vai o Jung, que vê-se logo que é chinês porque o chinês é muito dado a imitar o que os outros fazem, e começa a ver se consegue comer a Kaira Knitel com conversa. Que é como agora se faz para se comer as gajas. “Ah mas queres ir comer um pastel de nata? Ah não? Então chupa aqui”. Que é assim que eu engato gajas com uma taxa de 100% de sucesso. Ainda ontem estive no Cais do Sodré e, zás!, engatei uma sopeira, ai engatei uma sopeira, e vendeu-me o Dino Meira. Depois o Jung acha que descobriu a cura para o histerismo da Caira Knitli que está acabadinha de chegar dum outlet de sapatos com defeito e ficou naquele estado. E vai e começa a falar com ela já naquela de amansar terreno para depois lhe espetar mas é com o chouriço. Depois vai ter com o Aragorn que se mudou para Viena do Castelo para a casa do Klimt Eastwood e começam com conversas em que eu me perdi porque sofro daquela doença que faz as pessoas distrairem-se com pouco o que é isto que está aqui em cima daquela pessoa ali na rua com o comando de televisão quem é esta pessoa que me perdi logo. Depois o Jung volta para comer a Cayra Neitly e vê-se mamilos e cuecas da avó. And there was much rejoicing. E ter filhos. Muitos filhos. Uns dezasseis contei eu e não estava a prestar grande atenção ao filme. Porque, cá fora, falava-se em dezoito ou dezanove. A mulher do Jung era gira e não era nada chinesa como ele. Mas assim um bocadinho pãozinho sem sal. E claro que ele voltou à Kairy Knaitly para lhe dar mais uns tabefes porque ela sofria daquela doença das mulheres que gostam que lhes batam e que é muito comum no interior do país e na Graça. Mas depois vêm os hippies lá com aqueles posters que agora não se pode bater nas mulheres nem abandonar cães e mais não sei o quê porque têm demasiado tempo livre porque é gente que não trabalha por opção. O Aragorn também estava mortinho por ir lá molhar o pão mas deve ter ficado com cagufa da esposa do vocalista dos Aerosmith, o Agent Smith. Que adotou o nome depois do casamento. Há também uma máquina de diagnóstico de histerismo que consiste nuns ferros em que a pessoa mete lá as mãos e aquilo manda uns choques e descobre-se que a mulher do Jung afinal é fufa.
Mais para o fim do filme, eu já estava desatento e percebi que eles vão aos Estados Unidos e o que foram lá fazer? Giroflé, giroflá. Foram fazer não sei o quê de uma conferência mas que o Cronenberg não filmou porque já devia estar a ficar sem dinheiro porque consta que o gastou todo em cocaína e tiveram de voltar a correr para Viena do Castelo e começaram a trocar cartas um com o outro como se fossem namoradas mas depois chatearam-se e vieram os nazis e deram cabo daquela gente toda que não passavam dum grupo de judeus sedentos de dinheiro. Depois o Aragorn morre de cancro e o Jung torna-se o maior de todos mas essa parte já não se vê e apareceu só umas letras a branco sobre fundo preto por causa do problema supramencionado de cocaína do Cronenberg.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

candy

Coerência é ir beber copos com o Javi García e acabar a noite a invadir a Polónia.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

oppenheimer

Eu ali.

A evolução da espécie humana, além do desaparecimento do apêndice, da diminuição do cérebro das mulheres e da perda generalizada de pêlos, exceto nos genitais dos ciganos, contribuiu também para a redução do número de comunistas a nível mundial. Existem apenas alguns no Seixal. O comunista gosta de mandriar, de vinho tinto de pacote, de sandes de carne assada e laranjas descascadas com aqueles canivetes que também têm um garfo em passeios organizados lá pelos sindicatos e outras organizações anarquistas do género. O comunista é pequenino e tem a cabeça desproprocional, normalmente macrocéfalo mas com o cérebro mais pequeno que o das mulheres e da maioria dos mamíferos. Os dedos curtos e sebosos das pegas dos transportes públicos. E se há coisa que o Darwin fez bem quando inventou a evolução, foi fazer os dedos dos comunistas apenas com o tamanho suficiente para se agarrarem quando viajam de pé mas grossos o suficiente para não conseguirem tirar a cera dos ouvidos. Contornaram esta infelicidade fazendo-o com a chave do correio ou da arrecadação mesmo na rua e com crianças a ver porque o comunista não respeita ninguém, apenas ele próprio, o Álvaro Cunhal e o Fialho Gouveia que nunca ninguém sabe se já morreu ou não e é provavelmente o comunista mais famoso de Portugal. É mandrião, não gosta de trabalhar, culpa os ricos por terem o dinheirinho bom, muitas vezes ganho com trabalho e suor, e gosta de manifestações a ver se consegue roubar ainda mais do dinheirinho bom dos ricos para distribuir por todos os comunistas para eles depois poderem comprar chinelos de pele de carneiro, camisas aos quadrados por atacado que enchem com nódoas de vinho e de gordura de carne de porco e subsídios. Porque o comunista gosta é de subsídios e apoios sociais a ver se lhe calha mais algum ao fim do mês. Estas manifestações nunca dão em nada a não ser os comunistas acharem que ainda são muitos e que desta é que é e que vem aí outro 25 de abril que aposto que os comunistas o fariam a 26 que é para ainda fazerem mais pontes porque é disso que eles gostam. De feriados e de chupismo. Fazem pouco lá no Instituto do Livro de Capa Grossa ou outro qualquer que inventaram depois da revolução para se poderem empregar a si e a outros comunistas amigos para receber o deles ao fim do mês e sanguessugarem cada vez mais o Estado que acham ser a conta pessoal do Sócrates ou do Passos Coelho ou outro qualquer que lá esteja que será sempre alvo do ódio e do ressaibo de qualquer comunista.